ATA DA TRIGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 28.06.1988.

 

 

Aos vinte e oito dias do mês de junho do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Trigésima Segunda Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Gilberto Laste, concedido através do Projeto de Resolução n.º 15/88 (proc. n.º 782/88). Às vinte horas e vinte e três minutos, constada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a MESA: Ver. Brochado da Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Sr. Geraldo Gama, Secretário do Governo Municipal, representado, neste ato, o Sr. Prefeito Alceu Collares; Prof. João Severiano, Diretor-Presidente da EPATUR; Jorn. Wilson Muller, representando a RBS e a ARI; Sr. Marcos Rachewski, Diretor do Clube dos Diretores Lojistas; Sr. Gilberto Laste, homenageado; Sr.ª Cleci Laste, esposa do homenageado; Ver. Aranha Filho, Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. o Ver. Artur Zanella, em nome da Bancada do PFL, discorreu acerca do significado do título hoje entregue, dizendo ser o Sr. Gilberto Laste um exemplo de empresário em busca da divulgação da nossa cultura e da valorização do potencial econômico gaúcho. A seguir, o Sr. Presidente convidou o Ver. Aranha Filho a assumir a direção dos trabalhos. Após, o Ver. Brochado da Rocha, como proponente da Sessão e em nome das Bancadas do PDT, PDS, PMDB, PL e PC do B, teceu comentários sobre os motivos que o levaram a propor a presente solenidade, falando acerca da vida do Homenageado e de seu trabalho em prol do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Em continuidade, o Ver. Brochado da Rocha reassumiu a direção dos trabalhos e convidou o Sr. Marcos Rachewski a proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Gilberto Laste. A seguir, o Sr. Presidente procedeu à entrega do Troféu “Frade de Pedra” ao Homenageado e concedeu a palavra a S.Sª., que agradeceu o título recebido. Após, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência, e nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às vinte horas e cinqüenta e nove minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Brochado da Rocha e Aranha Filho e secretariados pelo Ver. Aranha Filho, Secretário “ad hoc”. Do que eu, Aranha Filho, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos a aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e 1ª Secretária.

 

 

O SR. PRESIDENTE (Brochado da Rocha): Minhas Senhoras e meus Senhores, é uma honra para esta Casa, neste momento, conceder o Titulo Honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Gilberto Laste. Como é de praxe na Casa, as Bancadas, então, se fazem ouvir.

Concedo a palavra ao Ver. Artur Zanella, que falará pelo PFL.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, demais componentes da Mesa, minhas Senhoras e meus Senhores, dando o tom desta homenagem, eu diria que o Dr. Marcos Rachewski é tudo nesta Cidade, incluindo-se Diretor do CDL. Hoje, nesta homenagem ao Gilberto, na verdade, nós estamos homenageando um grupo de pessoas, um grupo até de entidades e estabelecimentos que tenta fazer de Porto Alegre uma Cidade maior. Normalmente, nós procuramos evidenciar, na biografia do homenageado, o motivo desta Sessão e deste título. Eu faria diferente hoje. O Sr. Presidente da Casa, que foi quem solicitou e apresentou o Projeto homenageando o Gilberto, ele, provavelmente, dará a biografia desta pessoa. Eu prefiro colocar em debate, em discussão, o que ele representa para esta Cidade. Um empresário jovem, empreendedor, que representa, na verdade, um mito no Estado do Rio Grande do Sul, que é a cidade de Nova Bréscia. Nova Bréscia representa, para mim, para muitos, e para quase todos um pedaço diferente do Estado, porque exporta empresários, mas, acima de tudo, exporta pessoas, seres humanos, gente representada aqui, nesta noite, pelo Gilberto. Eu acompanhei de perto a sua chegada em Porto Alegre, e apesar desse ar sorridente, acompanhei seus problemas na Moinhos de Vento, nesse Galpão, que foi levantado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, e, há poucos dias, novamente é quase consumido pelo fogo, e sempre o Gilberto, e ele não sabe com que constrangimento o estou citando pelo primeiro nome, daqui a pouco sai o apelido, lutando com sua equipe, com o seu grupo para dar a Porto Alegre, para dar aos turistas, para dar às nossas agencias de turismo, para dar à EPATUR, e a todos os seus amigos condições de bem recepcionar e bem transmitir a cultura rio-grandense. Vejo o Gilberto também naquela confraria, - um nome bastante estranho de confraria aos proprietários de restaurantes italianos, mas um nome mais ou menos assim, - que tem, na sua Presidência, um judeu, e como chanceler um alemão, que é o Wilson Müller, que nem tem restaurante, mas que tem para dar amizade, que tem para nos dar o exemplo daquela integração que eu imagino e sonho para todos aqueles que aqui nascidos, aqui radicados fizeram deste País, deste Estado e desta Cidade o seu lar. Vindos sem a família lá da Itália, como venho a minha, como venho a família de muitos que aqui estão, eu creio que esta mistura, este amálgama de raças, de etnia, nos deu, como representante de então, o Gilberto, que hoje recebe da Câmara de Vereadores, que representa esta Cidade, o Título de Cidadão Emérito, Cidadão Emérito que é um exemplo daquilo que se deva ser, Cidadão emérito para que se coloque junto à população da cidade um exemplo a ser seguido. E já que o Presidente, provavelmente fará alusão à biografia passada do Gilberto, eu quero dizer ao Srs. que este Título que hoje é entregue não representa a aposentadoria da pessoa nos eventos de nossa Cidade. Representa, isto sim, um compromisso com coisas futuras. Nós precisamos, a Cidade precisa de mais atividades nesta área. Este Estado, e eu já falei há poucos dias isto aqui, está, neste momento, sob a sua hora mais decisiva. Este Estado tem que tomar uma decisão de qual é o seu futuro ou ele vai ser um caminho árido em que os produtos argentinos e uruguaios irão para São Paulo, Rio e Minas Gerais ou virão de lá e passarão para estes países, tornando isto aqui, um caminho, um posto de gasolina ou este estado se torna o centro econômico, o centro financeiro ou o centro cultural de uma região, aí sim, que tem como sua periferia os países do Prata, São Paulo e Rio. É isto que nós estamos conclamando a todas aquelas pessoas a quem nós homenageamos que não pensem que aqui termina a responsabilidade; ganhou o título e fim. Não é nada disto. Tu, mais a classe que representas, este grupo de pessoas que está aqui, dentro do Rio Grande do Sul, evocam as tradições européias, especialmente da Itália, que representam nosso interior pujante, uma cidade toda especial como Nova Bréscia, os senhores precisam demonstrar que o Rio Grande do Sul está à altura de seu momento histórico e que nos temos que fazer nesta Cidade o coração de uma região e o coração do País. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Aranha Filho): Com a palavra, o Ver. Brochado da Rocha, que falará pelas Bancadas do PDT, PDS, PMDB, PL e PC do B.

 

O SR. BROCHADO DA ROCHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, meus Senhores e minhas Senhoras, meu colega Nei Lima, presente a este ato, em verdade, esta Casa é um mosaico de posições e a cada um dos pares corresponde, seguramente, um mundo próprio e uma representatividade. Temos entre nós uma identidade que vem das urnas e para cá fomos trazido pelo povo da cidade Porto Alegre. Isso, no entanto, não nos identifica, não nos iguala, cada um traz a sua representatividade. Por isso, cada um de nós julga méritos por razões diversas e, ao propor esta Sessão, este título, tinha, eu, sentimentos, convicções. Mas, meus colegas, como bem demonstrou o Ver. Artur Zanella que me antecedeu na tribuna, tinham, também, posições e sentimentos, pelo que o título proposto foi aprovado pela unanimidade desta Casa. Darei, portanto, a versão muito própria da individualidade do ser humano e da sua própria visão. E não vou ter, com a vênia do homenageado e do meu colega Artur Zanella, a inibição de tratá-lo como todos nesta Cidade o tratam, não o chamarei de Gilberto Lastre e, sim, por Catraca, como é conhecido. Brotava-me uma interrogação ao conhece-lo e ver que ele trazia uma realização e uma potencialidade tão próprias dos rio-grandenses, e tão necessário para todos nós. Em verdade, estamos cansados de sermos chamados de antigo celeiro do Brasil. Queremos trazer, já e agora, a pujança para a nossa gente. E ele demonstrava, na sua ação, na sua potencialidade, exatamente aquilo que esta faltando ou que falta ao Rio Grande do Sul e à sua capital. A sua trajetória indica exatamente isto, Ver. Artur Zanella, era o colono de Nova Bréscia que teve a coragem de desafiar as nossas fronteiras e rasgar horizontes, criar novos mundos e mostrar a todos nós presentes e ausentes, que um homem é capaz, neste Estado, de gerir riquezas, de gerir atividades, e não seguir este rumo agora, hoje, o Rio Grande, em toda a sua plenitude, e com o seu retrocesso, ele avançou e mostrou que o homem de Nova Bréscia era capaz de mostrar a todos nós, sobejamente, e nem precisa mostrar que em nova terra era possível gerir riquezas, era possível criar realidades bem concretas, e sobretudo, junto com isso expressar e reunir em torno de si vários e vigorosos amigos. É próprio dos triunfantes, é próprio daqueles que conseguem trazer para si alguma coisa, se tornarem solidários longe daqueles que conseguem trazer para si alguma coisa, se tornarem solidários longe e distante de seus irmãos; é muito próprio dos vencedores apartarem-se dos vencidos, e isto ele mostrou e mostra todos os dias que apesar de vencedor ele não se apartou; pelo contrário reúne sempre consigo um grupo grandioso de amigos; em todo o lugar que passa, faz estes amigos. Portanto, a nossa proposta de homenageá-lo e fazê-lo Cidadão Emérito desta Cidade tem, para mostrar e deixar marcado para reflexo nosso e de todos quanto venham a saber deste título, ou deste gesto, ou deste momento, ou deste ato, que é possível fazer-se no Rio Grande do Sul algo que nos orgulhe; não estamos com o teu exemplo provando que somos descaídos, que não mais existimos com a pujança que representava o Rio Grande do Sul. Tu provas exatamente o contrário: que uma Cidade, um Estado e até mesmo um País precisam ter marcados seus homens, que eles indicam o caminho do dia-a-dia, e represente sempre para nós, repitamos, uma Cidade, um Estado e um País, um símbolo das nossas potencialidades e daqueles que nos cercam. Por isso, requeri este ato; por isto submeti aos meus pares, e por isto, creio, os meus pares aprovaram unanimemente este título. Fica, portanto, bem claro que este gesto, muito mais para os outros, Catraca, é importante, de vez que poderá servir como ânimo, como exemplo aos demais que, é possível ainda viver, crescer e sobretudo, ser vitorioso em nossa terra. Por outro lado, este ato representa também a nossa profunda homenagem, o nosso profundo apreço pela fraternidade humana, pelo convívio humano e pelo ser humano.

Portanto, com esses dois sentimentos, com essas duas fórmulas, com esse binômio, nós, convictamente, te homenageamos, te fazemos Cidadão Emérito desta Cidade. Queira, sua Senhora, seus dois filhos receberem, neste momento, desta Casa e dos seus Pares, esta homenagem, na certeza de que antes de uma homenagem é um comprometimento com esta Cidade, é um comprometimento com a sua gente e é, sobretudo, uma tarefa a mais, no sentido de indicar caminhos, de bater, carinhosamente, no ombro do companheiro e incitá-lo à luta e à vitória de um lado e de outro lado deixar marcado a todos quanto o cercam, que é possível ser vencedor, com fraternidade e com caminho e, sobretudo, não solitariamente, mas de uma forma ampla, cercado de amigos, sem a solidão própria dos vencedores.

Este ato, significa, portanto, em resumo, um marco de crença que podemos ser mais do que somos. Tu passas a ser um símbolo, e é uma crença, que, no mundo conturbado de hoje, é possível, ainda, viver ou conviver com a fraternidade, com amizade, com lealdade e sobretudo com imenso carinho humano, fraterno, onde não só o tilintar das moedas possam mover as pessoas mas sobretudo as movam o afeto, movam o bater do coração e o sentimento.

Creio que, assim sendo, resumo nesta curta intervenção, aquilo que me moveu e aquilo que sustentei perante os Pares desta Casa quando apresentei a presente homenagem e o título que ora lhe será outorgado. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

(O Sr. Brochado da Rocha assume a Presidência,)

 

O SR. PRESIDENTE (Brochado da Rocha): Pediria que o Cidadão Emérito de Porto Alegre Marcos Rachewski entregasse o diploma que confere o Título de Cidadão Emérito a Gilberto Laste, pela valiosa contribuição com seu trabalho em prol do engrandecimento da sociedade porto-alegrense.

 

(O Sr. Gilberto Laste recebe o título de Cidadão Emérito das mãos do Sr. Marcos Rachewski. Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: Vamos agora ouvir o homenageado, já agora como Cidadão Emérito de Porto Alegre com a responsabilidade e também com tarefas. Portanto, gostaríamos de ouvir o nosso homenageado. Com ele a palavra.

 

O SR. GILBERTO LASTE: Senhores presentes: quero agradecer em primeiro lugar à Câmara Municipal de Porto Alegre pela concessão a minha pessoa deste Título, por indicação do Ver. Geraldo Brochado da Rocha. Ao Dr. Geraldo Gama, Secretário do Governo Municipal, representando, neste ato, o Senhor Prefeito Senhor Prefeito Dr. Alceu Collares; ao Professor João Severiano, Diretor-Presidente da EPATUR, meu patrão; aso jornalista Wilson Muller, representando a RBS; ao Senhor Marcos Rachewski, Diretor do Clube dos Diretores Jornalistas, bem como ao Ver. Aranha Filho, secretário dos trabalhos desta solenidade, agradeço pelas presenças. Quero agradecer também a todos pelas presenças.

Sinceramente devo dizer que hoje é um dia de emoção. Como todo o cidadão, quando ganha um título, é como se tivesse ganho numa loteria: ficamos felizes e honrados por esse título. Fico muito honrado em ganhar este Título face ao meu trabalho.

Quando chegamos a Porto Alegre, eu e meus sócios, não conhecíamos nada, não tínhamos conhecimento sobre o mercado, não tínhamos prestígio, começamos do zero. Não tínhamos nada. Começamos a luta por baixo e fomos para a frente. Fomos aos poucos conseguindo alguma coisa, formando a nossa empresa. Agora, pelo fruto de nosso trabalho, recebemos esse título. E assim com outros frutos de nosso trabalho, recebemos esse título. E assim com outros frutos vamos conseguir mais. Vamos conseguir, pois temos a nossa força, eu e meus sócios. Ainda não conseguimos tanto quanto desejamos. Mas, a minha empresa, que não é só minha, é também de meus sócios, nós vamos chegar lá. Com a força de Deus e com a nossa fé vamos continuar tentando. Hoje estamos trabalhando em churrascaria. Tentamos fazer o máximo que pudemos para o povo em termos de alimentação. Estamos aí para isso. É a minha profissão. Noutra profissão não temos esse “Dr.”. O meu “Dr.” é em churrascaria.

Sinceramente agradeço ao Ver. Geraldo Brochado da Rocha, autor da proposição para a concessão do Título de Cidadão Porto-alegrense. Agradeço a todos aqueles que estão presentes. Vamos continuar fazendo o máximo que podemos, eu e meus sócios, aqui presentes, também , a quem também agradeço. O que pudermos fazer por Porto Alegre, estamos à disposição de todos. Que Deus dê força não só para nós, mas todos, em geral; Não é só porque, hoje, estou recebendo o título, porque esteja feliz, que esteja emocionado, que esteja dizendo isso. Agradeço a minha mulher, uma mulher batalhadora, sempre lutou ao meu lado, sempre esteve comigo no dia-a-dia. Assim, também estiveram meus familiares, os amigos que me apoiaram e me ajudaram. Somos humanos e sempre um tem que estender uma mão ao outro, é o calor humano, é aquele carisma, pois no meu time o egoísmo não impera. Quero é progresso, vida. Então, todo o ser humano tem, em meu íntimo, no fundo, tem aquela agulhazinha que desperta, que faz sentir quando se está certo ou errado. Então, peço a Deus que dê em dobro tudo que desejarem para mim. Hoje me sinto feliz, porque me sinto uma pessoa realizada por tudo que fiz e quero fazer mais ainda, se Deus me ajudar, com minha força de vontade, um dia chego lá. Desculpem se errei. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Câmara Municipal de Porto Alegre, uma vez mais reitera sua honra em fazer a entrega deste título e agradece aos Senhores Participantes desta Mesa; agradece ao representante do Diretório Regional do PDT, Sr. Pedro Paulo Soares; agradece às Senhoras e Senhores aqui presente que, de uma forma muito especial, contribuíram para realização deste ato e contribuíram, consequentemente, para que a Câmara Municipal de Porto Alegre pudesse realizá-lo. Quero dizer, por último, que esta Casa se sente profundamente grata por este momento e por esta oportunidade em que o nosso Catraca recebe uma titulação, fazendo com que Porto Alegre se aproprie de um cidadão de Nova Bréscia. Eu declaro cidadão de Porto Alegre. Muito obrigado.

Estão levantados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 20h59min.)

 

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